Gestão de riscos
Otimizando oportunidades
A gestão de risco é considerada pelo Itaú Unibanco Holding S.A.
como instrumento essencial para a otimização do uso do capital
e a seleção das melhores oportunidades de negócios, visando a
obter a melhor relação Risco x Retorno para seus acionistas.
Principais categorias de riscos
Risco de Mercado – possibilidade de ocorrência de perdas
resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições
detidas por uma instituição financeira, bem como de sua
margem financeira, incluindo os riscos das operações sujeitas à
variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos
preços de mercadorias (
commodities). O tratamento aplicável
ao risco de mercado é descrito em circular específica.
Risco de Crédito – possibilidade de ocorrência de perdas
associadas ao não cumprimento pelo tomador ou
contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos
termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito
decorrente da deterioração na classificação de risco do
tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens
concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.
Risco de Liquidez – possibilidade de ocorrência de
desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis
– "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos – que
possam afetar a capacidade de pagamento da instituição,
levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de
liquidação de seus direitos e obrigações.
Risco Operacional – possibilidade de ocorrência de perdas
resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos
internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui
o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em
contratos firmados pela instituição, bem como a sanções
em razão de descumprimento de dispositivos legais e a
indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades
desenvolvidas pela instituição.
Risco de Subscrição – risco oriundo de uma situação
econômica adversa que contraria tanto as expectativas da
sociedade seguradora no momento da elaboração de sua
política de subscrição quanto às incertezas existentes na
estimação das provisões.
Processo de Gerenciamento de Risco
Gerenciamento de risco no Itaú Unibanco Holding S.A.
é o processo em que:
• são identificados os riscos existentes e potenciais
de uma transação;
• são estabelecidos os limites de risco consistentes com
todas as estratégias de negócio do banco;
• são aprovados políticas, procedimentos e metodologias
consistentes com os limites de risco previamente
estabelecidos;
• o portfólio de risco do banco é administrado vis-à-vis as
melhores relações risco-retorno;
• o capital econômico é alocado de modo coerente com os
riscos incorridos.
Este processo tem um caráter que permeia a totalidade da
instituição, cuja alta administração, por meio de comissões,
define os objetivos globais que são repassados sob a forma
de metas e limites para as unidades de negócios gestoras
de risco. As unidades de controle, por sua vez, subsidiam
a alta administração, prestando contas dos resultados do
monitoramento consolidado dos riscos.
Em novembro de 2002 foram postas em prática mudanças
no processo de controle e monitoramento de riscos, que
culminaram na descentralização do controle das posições e dos
riscos assumidos pelas Unidades de Negócio do conglomerado
e no monitoramento e observação dessas exposições de forma
centralizada na holding.
A estrutura organizacional de gerenciamento de riscos
do Itaú Unibanco Holding S.A. está de acordo com as
recomendações sugeridas pelo Comitê de Basileia.
Em setembro de 2007 foi criada a Comissão Superior de
Riscos, agora denominada Comissão Superior de Políticas de
Risco (CSRisc), que estabelece a política geral de risco do Itaú
Unibanco Holding S.A. e acompanha seu cumprimento através
de quatro grandes comissões: a Comissão Superior de Tesouraria
Institucional e a Comissão Superior de Tesouraria e Liquidez, que
avaliam e estabelecem estratégias para os riscos de mercado
e de liquidez; a Comissão Superior de Crédito, que administra
os riscos de crédito, e a Comissão Superior de Auditoria e
Gestão de Riscos Operacionais, que é responsável pelos riscos
operacionais e pelos controles internos.
Já as atividades de monitoramento dos riscos, de acordo com
as políticas estabelecidas pelas comissões, estão centralizadas
nas Diretorias de Controle de Risco de Crédito, Operacional e de
Seguros e na de Controle de Risco de Mercado e de Liquidez – Itaú
Unibanco Holding S.A.
Com base nas práticas de governança corporativa
recomendadas pelos organismos internacionais e pelo Acordo
de Basileia II, foi criado, em abril de 2008, o Comitê de Gestão
de Riscos e de Capital, sendo este o órgão máximo de gestão
de riscos e de capital do Itaú Unibanco Holding S.A. O Comitê
de Gestão de Riscos e de Capital é responsável pela revisão,
aprovação e acompanhamento da implantação das políticas
e metodologias de gestão de risco e de alocação de capital,
incluindo o estabelecimento de limites de: (i) exposição aos
diversos riscos e (ii) alocação de capital, assegurando plena
aderência às exigências regulatórias.
Controle Centralizado

A estrutura de controle dos riscos de Mercado, Crédito, Liquidez,
Operacional e de Subscrição é feita de forma centralizada no
Itaú Unibanco Holding S.A. visando a assegurar que as diversas
unidades de controle do conglomerado estejam seguindo as
políticas e os procedimentos estabelecidos. A identificação, a
agregação e o acompanhamento dos riscos são feitos de modo
a fornecer informações para as decisões das quatro comissões da
alta direção anteriormente mencionadas.
A identificação de riscos tem como objetivo mapear os
eventos de risco de natureza interna e externa que possam
afetar as estratégias das unidades de negócio e de suporte e o
cumprimento de seus objetivos, com possibilidade de impactos
no capital alocado e nos resultados.
Cumpre a essa estrutura gerar acompanhamento regulatório às
demandas solicitadas à instituição líder do conglomerado. Assim,
o Itaú Unibanco Holding S.A. administra sistemas de informática
proprietários para completo atendimento às normas de reserva
de capital para risco de operações prefixadas e risco de exposição
a moedas estrangeiras, conforme determinações e modelos do
Banco Central do Brasil (Bacen). Também coordena as ações para a
verificação da aderência aos requisitos qualitativos e quantitativos
estabelecidos pelas autoridades competentes para observação do
capital mínimo exigido.
A consolidação das carteiras é uma abordagem já madura para
risco de crédito e de mercado, enquanto para risco operacional
estão sendo desenvolvidos trabalhos com o mesmo propósito.
A modelagem do risco operacional, que apresenta dificuldades
dada a natureza multidisciplinar do risco e pelo pouco tempo de
observação e abordagem, é um ponto no qual a instituição tem
alcançado muitos avanços, permitindo aumentar a precisão na
alocação de capital para cobertura desse tipo de risco.
O objetivo do controle centralizado é prover à alta administração
do banco uma visão global das exposições do conglomerado aos
riscos, de forma a otimizar e agilizar as decisões corporativas.
Para operacionalizar esse monitoramento centralizado, deu-se
continuidade à estruturação das áreas destinadas à administração
consolidada dos riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional
e de subscrição, mantendo-se o propósito de uniformizar
no conglomerado os conceitos utilizados na gestão de risco,
provendo informações para acompanhamento dos riscos nas
várias unidades.
Para saber mais sobre o gerenciamento de riscos do Itaú Unibanco,
acesse
www.itau-unibanco.com.br/ri.